Uma refeição em má hora, um alimento que não caiu legal ou até mesmo situações crônicas relacionadas ao sistema digestivo podem ser o estopim para uma fase ruim, cheia de dores e reflexos diretos no trabalho, no sono, no apetite e no humor.
A atenção ao trato da saúde digestiva é importantíssima, uma vez que, em 2018, o Ministério da Saúde levantou que foram 156.480 óbitos no Brasil por este motivo, o que equivale a 11,9% de todas as mortes do ano.
A boa notícia é que cientistas de todo o planeta vem indicando ao longo dos últimos anos que a cannabis medicinal pode ser uma alternativa para as pessoas que precisam de tratamentos para a saúde digestiva.
Em 2018, por exemplo, em estudo preliminar realizado com ratos, pesquisadores da Universidade de Massachusetts descobriram que a cannabis mostrou-se um auxiliar potente nos animais que sofriam com problemas digestivos e doenças inflamatórias intestinais.
Com esta informação, pacientes que passam por situação similar em virtude de retocolite ulcerativa, doença de Crohn, síndrome do intestino irritável, entre outras patologias, passaram a ter nova esperança de tratamento.
O motivo é que, desde então, uma série de pesquisas e testes com humanos apontaram novos indícios de que a cannabis medicinal, de fato, apresenta um potencial não só anti-inflamatório de certas condições, mas também tem papel determinante no alívio de sintomas e efeitos secundários às doenças, inclusive, melhorando a saúde mental das pessoas.
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Isto acontece por conta do sistema endocanabinoide espalhado por todo o nosso corpo e repleto de receptores, que agem em equilíbrio com os canabinoides presentes na planta, equilibrando também o nosso organismo.
O sistema digestivo, aliás, é um dos que possuí mais concentrações de receptores canabinoides, sendo o uso da cannabis já estudado e avaliado para situações variadas, como diarreia, cólica, náusea, falta de apetite, indigestão e gastrite.
Nos atuais ensaios clínicos que estão em fase de observação, os especialistas tem pesquisado não só os resultados obtidos com uso de CBD e THC, mas focando seus esforços também em entender a atuação de canabinoides menos “famosos”, como o CBC, o CBG e o CBN.
Vale lembrar ainda que as informações são ainda mais animadoras se pensarmos que a medicina canabinoide é uma alternativa natural e que, diferente das terapias convencionais, não vem acompanhada de efeitos colaterais e do uso de mais (e mais) remédios.